sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Araras Híbridas mais conhecidas.


Lista dos híbridos mais conhecidos por número de espécies envolvidas na hibridação:



 
Catalina = chloropterus x ararauna -2
    

Ruby = macao x ambiguus -2
 


Buffwing – ambiguus x chloropterus -2
 


Milicinth = ambiguus x hyacinthinus- 2
  

Calico = chloropterus x militaris –2
 


Maui Sunset = ararauna x rubrogenye - 2
   


Miligold = militaris x ararauna - 2




Harlequim = ararauna x macao -2
   
Bluffon = ararauna x ambiguus -2
 

Caloshua = ararauna x hyacinthinus –2
 


Jubilee = Harlequim x chloropterus –3
 


Camelot = chloropterus x Catalina -3
  
Harligold = ararauna x Harlequim - 3
 


Flame – ambiguus x Catalina - 3
 


Rubalyna = Ruby x Catalina - 4
 


Maui Sunrise = Harlequim x Catalina -4


Hibridismo em Araras

Bom, hoje eu estava pesquisando um pouco sobre reprodução de araras, e decidi postar aqui no blog um assunto bem interessante, que é o Hibridismo entre as araras bom vamos lá.

Bom primeiro eu vou falar um pouco sobre a Arara Canindé (Ara ararauna) e da Arara Vermelha Grande ( Ara chloropterus), pois é do cruzamento dessas duas espécies que obtemos a chamada Arara Híbrida, ou Arara Catalina (Ara sp.).

ARARA CANINDÉ (Ara ararauna)


É uma das araras mais conhecidas pelas pessoas, e uma das mais apreciadas como animais de estimação. Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento. Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um RRAAAAK áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais. As araras-Canindé na natureza vivem em habitats variados, desde a floresta tropical úmida até savanas secas.Vivem preferencialmente no estrato arbóreo superior e em proximidade da água. Essas aves, como outros membros de sua família, são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, mas grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são comuns. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, frouxamente ligados a um grupo maior. São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tardinha, e tipicamente seus gritos são ouvidos muito antes de as aves serem vistas. Ocasionalmente alguns exemplares podem ser encontrados a grande distância de suas áreas de frequentação habitual. Uma vez que formam casal, não mais se separam. Nidificam a cada dois anos entre agosto e janeiro, em buracos que escavam nos troncos de árvores e palmeiras. A serragem resultante se acumula no fundo e serve para secar as fezes e acolchoar os ovos, em geral dois, podendo chegar a cinco, que a fêmea, principalmente, choca por cerca de 25 dias. O macho alimenta a fêmea durante este período e protege o ninho de invasores. Um estudo realizado no Parque Nacional das Emas, monitorando dezoito ninhos, indicou uma taxa de natalidade de 72%. Os filhotes nascem implumes, cegos e indefesos, e são alimentados por ambos os pais com frutas e sementes regurgitadas, permanecendo no ninho por três meses. Mesmo depois de aprenderem a voar as crias permanecem com os pais por até um ano inteiro, e atingem a maturidade sexual somente depois de três ou quatro anos.

ARARA VERMELHA GRANDE (Ara chloropterus)


A arara-vermelha mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. Cada postura é composta por ovos de cinco centímetros, incubados por 29 dias. O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira.

O HIBRIDISMO é o cruzamento de dois animais de Espécies ou Gêneros diferentes, resultando em descendente que podem ser de três tipo:
Férteis: Quando macho e fêmea são totalmente férteis, podendo assim gerar filhotes férteis.
Inférteis: Quando macho e fêmea são inférteis, não podendo gerar filhotes (Nesses casos, o hibrido infértil nem é considerada uma nova espécia, pois ele não pode gerar individuo para formar uma população
Semi Férteis: Quando somente os macho ou as fêmeas têm capacidade de se reproduzir.

ARARA CATALINA (Ara sp.)
A Arara Catalina, é uma espécie Hibrida e Fértil. São animais de estimação mansos e simpáticos, porém necessitam de manejo constante, pois, do contrário, podem apresentar problemas comportamentais, tais como arrancar as próprias penas. São animais relativamente agitados. Se treinados adequadamente, podem aprender a falar algumas palavras. 
Alimentação: 
Na natureza, alimentam-se de castanhas, frutas silvestres e sementes (principalmente de leguminosas). Em cativeiro, é recomendável oferecer ração comercial específica, frutas, sementes e vegetais.
Reprodução: 
Em cativeiro, botam 2 a 4 ovos que a fêmea incuba por 24 a 28 dias. Os olhos dos filhotes começam a se abrir com, aproximadamente, 2 semanas de vida. Saem do ninho aos 3 meses de idade.

Já foi registrado casos dessas aves na natureza, inclusive se reproduzindo em Campo Grande - MS.



Outra espécie de Hibridismo em AraraArara Calico (Ara Chloropterus x Ara militaris)
Não se conhece muito sobre os hábitos desse animal , mas sabe-se que ele  como assim como a Arara Catalina, pode ocorrer tanto em cativeiro como na natureza. Não se sabe se esse animal é um Hibrido Fértil ou não.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sanhaço do Coqueiro (Thraupis palmarum)

Bom, hoje eu vim falar de uma experiência que me aconteceu.
Hoje de manhã no Colégio, caiu da árvore um Filhote de Sanhaço do Coqueiro (Thraupis palmarum). Eu como Enfermeiro Veterinário, peguei e trouxe pra cuidar. O Levei para a Clinica Veterinária, onde ele foi examinado, feito alguns exames e posteriormente solto.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Caso 3: Miíase em Membro Posterior.

Bom hoje eu vou falar sobre um dos últimos casos que eu vi em uma clinica que eu trabalhei.
Um animal com miíase em MPD (Membro Posterior Direito).
Canino, SRD, Preto +/- 5 anos. Animal teve um "machucadinho" e o proprietário disse que curaria sozinho e deixou de tratar. O ferimento virou uma miíase que tomou conta da parte final do MPD do animal.

Antes do Tratamento.

Reparem nas larvas dentro da membro do animal.
Reparem numa parte branca antes das larvas, essa parte é o osso do animal.
Durante o Tratamento [Cirúrgico - Amputação do Terço Final do Membro do animal. (Tíbia e Fíbula e Tarsos e Metatarsos)]

Depois do Tratamento Cirúrgico.

Foram dois potinhos com larvas retiradas do MPD do animal.

sábado, 6 de outubro de 2012

Caso 2 - Ataque de Ouriço Cacheiro

Bom, esse foi outro caso que eu vi enquanto trabalhava em uma clinica aqui em Campo Grande - RJ. 

Descrição:
Canino, 4 anos, Rotweiller, 38kg.
Animal por curiosidade brincando no quintal, por acidente foi tentar brincar com o ouriço cacheiro, e acabou sendo atacado pelo animal.




Corujas - Caçadora silenciosa da noite.

Não sei se são todas as pessoas que tem "pavor" desses belos seres da noite, mas eu conheço algumas. Bom como ontem eu pude fotografar uma coruja linda no tronco de uma árvore, hoje eu resolvi falar um pouco delas, essas belas aves que hoje já convivem dentro das casas de algumas pessoas.

Elas são das mais variadas cores, tamanhos, mas a maioria tem o mesmo habito que são característicos delas, tais como: São Ótimas caçadoras (4 em 5 caçadas são bem sucedidas); São caçadoras silenciosas; conseguem girar o pescoço em até 270 graus; Olhos Grandes; Bicos e garras fortes.


O termo coruja é a designação comum das aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu. Tais aves possuem hábitos notívagos e voo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores e morcegos),insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pelos e fragmentos de ossos. A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade, elas procuravam os insetos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores, como o gavião.
As corujas podem girar sua cabeça e pescoço em até 270º em qualquer direção. 
O símbolo da deusa grega da sabedoria, Atena, é a coruja. Também considerada o símbolo da filosofia.

Reprodução.

O período da reprodução depende da espécie. A prole é de cerca de cinco ovos por gestação. Depois da eclosão, o macho cuida dos filhotes por dois meses até que estes aprendam a se defender. A maioria das espécies nidifica em árvores. Mas algumas corujas fazem o ninho em áreas de relvas baixas, junto às árvores. Cavam no chão verticalmente e depois prosseguem horizontalmente até o ponto definido para colocar o ninho livre depredadores. O macho fica de sentinela na árvore, cuidando do ninho, principalmente durante o dia. Na presença de um possível invasor, os filhotes podem imitar sons de serpente (sibilar), fazendo o agressor desistir do ataque.

Algumas Corujas.

Coruja das Neves.
Comprimento: 53 a 65 cm
Peso: Podem pesar de 1,80 kg a 3kg
Envergadura: 1,25m a 1,50m





Coruja das Torres
Comprimento: 25 a 45 cm
Peso: Varia de 250 a 700g
Envergadura: 75 a 110cm





Coruja Buraqueira
Comprimento: 23 a 27 cm
Peso: 170 a 214 g
Envergadura: 53 a 61 cm


Existem varias outras corujas, mas essas três são as que eu mais admiro e as que quase todos conhecem.

Beijos e até a próxima.